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Mapa da desigualdade

Mario Eduardo Garcia

Revisão em 3 de setembro


Em postagens anteriores temos ressaltado o árduo desafio a superar, na luta em prol de uma sociedade mais justa e solidária, sobretudo nas cidades.


Estudo recente da Rede Nossa São Paulo - o Mapa da Desigualdade - mostra em fotos e números o intolerável panorama da disparidade social na maior metrópole brasileira.

Imagem do estudo Mapa da Desigualdade 2016, da Rede Nossa São Paulo

Como exemplo do desbalanceamento veja-se um dos indicadores da cidade de São Paulo apresentado nesse revelador trabalho. A figura abaixo noticia que o tempo médio de vida no distrito Alto de Pinheiros é de aproximadamente 80 anos, enquanto no da Cidade Tiradentes, extremo leste da cidade, ele está em torno de 54. São muitos os fatores que contribuem para esse iníquo desequilíbrio. E os frios números, embora expressivos, não têm capacidade para refletir a desventura imposta no dia-a-dia aos pobres moradores da Cidade Tiradentes. É um infortúnio que, sem que o percebam, acaba encurtando as suas vidas.

Imagem do Mapa da Desigualdade 2016, da Rede Nossa São Paulo

Enquanto isso, e como uma das explicações para as disparidades trazidas pela concentração da riqueza, prossegue a lógica do mercado imobiliário, impulsionando transferências de renda inaceitáveis.


Foto de Kelly Mantovani

http://32xsp.org.br/2016/08/30/com-metro-brasilandia-tera-valorizacao-de-ate-30-em-imoveis-centro-e-morumbi-seguem-caminho-oposto/


A valorização trazida pelo Metro (uma obra pública) nas periferias da metrópole - cuja expansão é financiada diretamente pelo governo ou em PPPs suportadas pela tarifa e pelos contribuintes -, expulsa os mais pobres para a franja urbana e favorece os proprietários e investidores do mercado imobiliário.

 

Na página (i)Mobilidade Urbana deste site apresentamos um conjunto de propostas para combater essa distorção.

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